domingo, 3 de março de 2013

ALTERNATIVAS E MODERNIDADE.






Celebramos discussões sobre as mais variadas temáticas. 
Hoje é a acessibilidade.
 A idéia geral de acessibilidade se reporta aos portadores de necessidades especiais. 
Estes são os que mais precisam, contudo, a acessibilidade diz respeito a todos.  Não há como deixar de observar as complicações que estão ocorrendo nas ruas, avenidas e estradas brasileiras.
 Alguns reconhecem o caos.
 Está ruim e difícil, mas, não sejamos extremados. O Brasil precisou e muito dos empregos gerados pelas montadoras e por isso, os incentivos e os financiamentos ocorreram e proporcionou a muitos brasileiros o acesso ao seu automóvel. 
Isso é fato.
 Nos últimos dez anos, coincidentemente com governos petistas, o Brasil teve um extraordinário desenvolvimento e aumento da renda retirando milhões de pessoas da condição de indignidade humana – que é a pobreza extrema.
 A classe média brasileira foi expandida e a base de consumo de automóveis acompanhou.
 Perfeitamente natural afinal o automóvel era também uma afirmação social. Hoje, o momento é outro.
 Moderno é utilizar transporte público, bicicleta ou programar um sistema de carona solidária. 
Por falar em alternativa e modernidade é tempo de se propor algum tipo de incentivo fiscal e legal a substituição do automóvel – quando possível – pelas bicicletas ou motocicletas elétricas ou movidas com combustíveis alternativos e menos poluentes.
 Necessário implementar nas cidades ciclovias, áreas seguras para estacionamento e inclusive, as próprias empresas incentivarem esse tipo de transporte como indutor da qualidade de vida e da saúde de seus funcionários, criando as condições para que isso ocorra.
 Essa mudança comportamental irá ocasionar maior espaço, menos poluição e condições para que o poder público possa promover a acessibilidade dos portadores de necessidades especiais e de pedestres que cada vez mais são forçados a disputar com os automóveis o espaço das calçadas, ruas e avenidas. Não importa quem esteja no governo, é pouco provável que alguém encontre uma solução racional para que não ocorram congestionamentos, acidentes, perdas de vida, patrimônio e violência, sem que busque-se uma solução alternativa.
 Vamos pensar o automóvel de passeio, para o passeio. 
Hilda Suzana Veiga Settineri

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

CUIABA E A COPA!

 

Sou um estudioso dos sistemas táticos e das abordagens com trabalho multidisciplinar. Sempre deixei claro que não se pode chegar a resultados estando ausente a inteligência. O planejamento antecedendo as ações e estas, se traduzindo na vontade coletiva de produzir algo que leve ao resultado desejado por todos.

 A maioria da população cuiabana e mato-grossense aprovam a Copa de 2014.
 Isso se vê pelo nível de satisfação a despeito de todas as dificuldades enfrentadas. Desde que foi escolhida Cuiabá como cidade-sede, o governo municipal lavou as mãos, literalmente.
 Não falo em fazer obras – isso o Estado já está desenvolvendo – mas, de criar as condições para o desenvolvimento de uma cultura esportiva e turística, promovendo a participação de estudantes nos eventos esportivos, por exemplo, como sugestão, acertando junto a Federação Matogrossense de Futebol que cada adulto acompanhado de uma criança tenha desconto no seu ingresso, como forma de lotar os estádios e reduzir as tensões que possam existir entre torcidas.
 Chamar as grandes redes para patrocinarem camisetas e bonés para essas crianças que estiverem nos estádios que ao mesmo tempo em que estimulam mais gente aos estádios, estarão fazendo uso de merchandizing que é uma ferramenta neste caso valiosa.
 Creio que o Município sequer possui um plano municipal para o esporte.
  Nenhuma verba pública será capaz de alavancar o desporto se ele não tiver como resposta ginásios e estádios lotados.
 Nenhum campo ou mi estádio será cuidado se a população local não o tiver como seu. É preciso que qualquer cidadão possa ter acesso aos bens públicos, pois o lazer e o esporte fazem parte do pacote que compõe a qualidade de vida.
 Isso precisa ser planejado. 
É preciso inteligência, algo que até o momento tem estado ausente nas ações da pasta de esporte do Município de Cuiabá.
 Devo recordar que o atual alcaide assinou um compromisso, ainda em campanha, em ato realizado na sede do CREA.
 Sugiro ao atual secretário de esportes que o leia, pois afinal, o agora alcaide estava, naquele ato, no pleno gozo de suas faculdades, logo, espera-se que venha a cumprir e o secretário de esportes é o principal articulador da realização daquilo que foi acordado.

Marco Antonio Veiga
Coordenador Estadual da setorial de Esportes e Lazer do PT/MT